sexta-feira, 5 de março de 2010

Hoje fazem dois anos, ou três
não sei ao certo quanto tempo,
pode ter sido até mesmo um mês.
O fato é que nunca nos prendemos a data alguma.
Por isso não sei quando começei a te ganhar,
quando terminei de te perder.
Quando simplesmente deixamos de ser.
Mas ser o que?
Ser o que nunca fomos,
mas o que sempre fingimos ser.
O que sabíamos não ser nada,
mas tínhamos medo de perder.
Agora já faz muito tempo,
foram muitas as palavras jogadas ao vento.
Éramos rostos cheios de lágrimas,
que refletiam o coração sem coisa alguma.
Éramos a felicidade em forma de utopia,
Éramos o retrato de almas vazias.
Um fingia que amava,
e o outro que acreditava.
E no final, tudo era nada.
Nada mais restava.
Nada mais restava.

Um comentário:

  1. Muito lindo esse post !!!

    Hoje fazem dois anos, ou três
    não sei ao certo quanto tempo,
    pode ter sido até mesmo um mês.
    O fato é que nunca nos prendemos a data alguma.
    Por isso não sei quando começei a te ganhar,
    quando terminei de te perder.

    adorei essa parte !!! copiei e postei no meu orkut ...

    PARABÉNS SEU BLOG É OTIMO.

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