Dos amores que amei,
das bocas que beijei.
Dos abraços que senti.
Dos sentimentos que finji.
Das despedidas ensaiadas,
e das lágrimas desperdiçadas.
Das mãos juntas,
dos que tem as almas separadas.
Do amanhecer, entardecer, das madrugadas...
Dos olhares perdidos,
do silêncio exigido.
De nada disso consigo esquecer.
De nada disso consigo realmente lembrar.
Do sorriso aberto,
dos alheres sinceros.
Dos atos errantes.
Dos possíveis amantes.
Disso, não vou esquecer.
(Isso, somos eu e você)
sábado, 16 de outubro de 2010
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Boa noite, Aline!!!
ResponderExcluirVersos belos! Muito belos! Fiquei apenas inquieto com "De nada disso consigo esquecer. / De nada disso consigo realmente lembrar." Achei que "lembrar" ficou na contramão...
Também o verso 15: parece ser "olhares"...
Perdoe a intromissão.
Um abraço carinhoso
Lello Bandeira