sábado, 20 de novembro de 2010

Já ouvi alguém dizer que saudades é quando faz frio no coração.
E quando faz eco?



Alguém me ajuda a decifrar?

sábado, 16 de outubro de 2010

Dos atos que tive e das pessoas que amei...

Dos amores que amei,
das bocas que beijei.
Dos abraços que senti.
Dos sentimentos que finji.
Das despedidas ensaiadas,
e das lágrimas desperdiçadas.
Das mãos juntas,
dos que tem as almas separadas.
Do amanhecer, entardecer, das madrugadas...
Dos olhares perdidos,
do silêncio exigido.
De nada disso consigo esquecer.
De nada disso consigo realmente lembrar.
Do sorriso aberto,
dos alheres sinceros.
Dos atos errantes.
Dos possíveis amantes.
Disso, não vou esquecer.
(Isso, somos eu e você)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Hoje eu parei pra observar algumas coisas, e todas as possíveis conclusões me assustam. Não importa se eu for procurar num passado mais antigo ou num passado recente, eu sempre deparo com as minhas escolhas pouco racionais. Por algum motivo muito bizarro -que eu desconheço- eu sempre escolho as coisas mais complicadas. Ta bom, isso tem um lado bom, e esse, é que eu sempre consigo superar os meus limites, mas o lado ruim é que superar limites também dói. Estar sempre se arriscando, andar na contra-mão... Definitivamente não é mais pra mim. Vou me aposentar disso. Daqui pra frente, só vou fazer escolhas obvias e seguir o fluxo.

sábado, 28 de agosto de 2010

Coisas incríveis não são fáceis.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Idílico.

E quando me perguntam o porquê de tanta apatia, eu fecho os olhos, respiro fundo e digo:
A maior parte da humanidade só sabe amar no subjuntivo.





[Que, se, quando...]

sábado, 31 de julho de 2010

Quebra-cabeças

Se eu pudesse me resumir em uma palavra, com certeza essa seria 'pedaços'. Sou pedaços de tudo que amo, pedaços que ganhei das pessoas que fazem parte da minha vida. Mas também sou ausência, ausência de pedaços que as pessoas que passaram por mim, levaram com elas.

Sou um quebra-cabeças, com algumas partes completas e algumas peças faltando. Não tenho pressa em 'ficar pronta', porque são mais interessantes as tentativas, os acertos e erros, a expectativa presente em cada tentativa de encaixar uma nova peça.

Sou os olhos brilhando quando vejo muitas peças encaixadas e alguma figura bonita se formando. Sou a frustração de quando uma peça bonita não encaixa. Sou a nostalgia de achar que já vi partes de mim em algum lugar. Mas também posso me cansar e colocar todas as peças de volta na caixa.

Sou o recomeço, posso começar do zero na hora que eu quiser, posso sonhar com o inatingível, porque enquanto todas as peças não forem encaixadas e eu não souber o resultado final, posso ser qualquer coisa, posso ser tudo, posso ser eu mesma.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Pense, e se for para amar,
então ame.
Não pense, apenas ame.
Sinta.
Tenha sonhos,
tenha razão.
Me pediram pra viver intensamente,
enquanto eu morria intensamente de amor...

domingo, 25 de julho de 2010

Algo sobre felicidade e nostalgia...

Um beijo de olhares,
um abraço de palavras,
uma lágrima antiga.
O silêncio.
Um beijo de palavras,
um abraço de olhares.
uma lágrima recente.
O barulho de um coração voltando a bater.
Um beijo e um abraço,
olhares e palavras,
um estrondo de felicidade.
O ciclo da vida.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Uma vez uma amiga me disse que todo o amor que ela sentia pelo namorado havia desaparecido. Ela não sabia como nem quando, mas sabia.

Aquela não foi a única vez que ouvi alguém dizer que o amor não estava mais ali, que ele havia 'evaporado'.

Começei a pensar e logo concluí que todo esse esvaziamento coletivo de sentimentos não pode simplesmente acontecer e ponto. Se é amor, se há tanto ocupou um coração inteiro, um corpo, um sistema solar, ele simplesmente não pode desaparecer.

Existe um lugar, um abrigo, onde todo amor obsoleto é recolhido, cuidado e reabilitado.

Não é o ser humano que sofre por amor, e sim o amor que sofre pelo ser humano.


Não falta amor, há muito amor nesse mundo. O que falta são seres humanos.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Eu pensei tanto em te esquecer, mas só pelo fato de pensar... pensei ainda mais. Fiz uma lista enorme com mil motivos para não me aproximar -mesmo o meu corpo e a minha mente fazendo isso involuntariamente- , não me envolver, não gostar de você... Mas acabei gostando muito mais do que gostaria, muito mais do que conhecia, do que achava possível amar alguém. É, consegui transpor limites que eu nem conhecia, me aventurei em algo novo, sem ao menos sair do lugar. Fiz força para manter os pés no chão, mas acabei voando alto. Descobri tantas razões para me afastar, tantas razões lógias para não gostar de você, mas ainda continuei amando. Bati a cabeça. Me revirei na cama. Nada. Não consegui entender, como com tantos contras, como sabendo que era um erro enorme, como mesmo assim eu contiava sonhando com você.
Hoje eu entendo. Mesmo sabendo o tamanho do erro, eu gosto de você, porque eu não te amo com a mente. Eu te amo com o coração.

terça-feira, 6 de julho de 2010

O coração é tão frágil, que precisa de proteção. Para chegar no coração tem que passar pelo cérebro antes, se ele não der sinal de alerta, o coração pode receber um novo morador e bater tranquilamente.
Meu coração bate em um ritmo tão tranquilo, que se eu pudesse, deitava em cima do meu proprio peito só para ouvir as batidas graciosas que me fazem pensar e rir.
(Ando rindo de mim mesma. Me recuso a chorar!)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Eu vi uma rua estreita, cheia de casas antigas e sentimentos simples. Na primaira casa, pintada de verde, há 50 anos atrás um homem apaixonado cortejou a mulher amada, lhe levou flores e debaixo daquela velha janela marrom, houveram muitas serenatas, que os ouvidos e o coração jamais esqueceram. Existiu felicidade, amor, alegria, houveram muitos laços, promessas cumpridas, bodas...
Hoje, me sento na calçada, na qual muitos apaixonados já passaram, os enamorados se casaram, os anos passaram e eu fiquei.
Aquela casa, aquelas lembranças que não são minhas, aquele mundo... Não consigo compreender. Sei que vou acabar demolindo a casa e construindo algo mais cômodo em seu lugar.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Hoje eu acordei cansada. Levantei da cama e deitei no sofá. Olhei o teto e algumas letras que eu jurava ter visto se movimentando desordenadamente sem conseguir formar uma palavra.
Olhei para dentro de mim e só consegui achar um bilhetinho do meu coração dizendo que foi viajar, não por excesso de trabalho, e sim pela contínua monotonia.
Olhei pessoas fazendo mímica ao redor, porque eu não conseguia ouvir um único som sair de suas conversas.
Olhei para o passado, que é um dvd gasto, de tanto eu ensistir em apertar play. Sim, até o meu passado já está cansado.
Continuei plhando o teto e finalmebnte ouvi um barulho, o dos ponteiros do relógio.
Não é muita coisa, mas sei que é um começo.

Estou cansada de descansar. Preciso deitar e planejar uma vida.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Acho que fundo todo mundo tem uma válvula, as pessoas decidem o que querem sentir e por quem querem sentir.
Amar deixou de ser uma coisa livre e espontânea, e passou a ser algo extremamente seletivo. Só amamos quem é legal, bonito, engraçado, comunicativo... e igual! Somos tão moldáveis que só conseguimos compreender quem foi feito na mesma forma que nós.
Os diferentes, aqueles que se recusam a ser mais um na multidão, que não se permitem moldar, os fortes, bom esses nós julgamos serem estranhos, anti-sociais e preferimos não ficar perto para não nos 'contaminarmos', ou para simplesmente não 'pegar mal'.

Mas voltando ai incrível mundo das pessoas normais... Eu tenho personalidade e vou provar isso amanhã, assim que comprar aquela blusa legal, aquela que ta na moda, que todo mundo tem. Vou comprar uma, fazer parte da sociedade e ter atitude.



(Só pra tirar uma dúvida, o que quer dizer a palavra atitude, mesmo?)

segunda-feira, 31 de maio de 2010

A cada dia que passa mais eu me convenço, ou sou convencida, de que o ser humano é sujo e que as vezes isso tudo me cansa. Paro e ouço o que os outros tem a me dizer, depois faço um esforço e engulo, mas sempre acabo vomitando. Acho que meu organismo não tem imunidade suficiente para tantas mentiras, também não consigo filtrar tanta sujeira.
Deito a cabeça no travesseiro e olho para o teto, canso. Fecho os olhos mas não consigo dormir, ouço o barulho do relógio, brinco com a minha sombra, e o sono não vem.
A maioria das pessoas passam a vida inteira quase que dormindo, distantes, impermeáveis aos apelos humanos. Outras estão tão acordadas, se aproveitando da distração alheia para ludibriar. E eu ainda não consigo dormir.
Estando numa posição priviegiada -de ser humano- eu gostaria muito de pertencer a outra espécie, mas não vejo muito futuro nisso. Se o ser humano, que é o único dotado de raciocínio e emoções, ainda assim é capaz de tanta falta de caráter, de agir com tanta má fé, então eu acho que quanto mais inteligência, mais tentarão condiciona-la para o erro...

Eu ainda derramo algumas lágrimas pela humanidade.
Eu ainda lamento saber que a cada dia que passa as coisas se complicam mais.
Eu ainda... sou humana e a maior prova disso é que ainda não consigo dormir, ainda...

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Andei pensando muito em algumas coisas. Fiz mil rascunhos e cheguei a poucas conclusões.

Expor os sentimentos, as ideias, a alma é tão complicado. Você corre o risco de não ser compreendido.
Ficar calado é fácil, as pessoas não sabem o que pensa nem quem você, logo você não será julgado. O único problema, é que não ser julgado consiste em não ter uma identidade, não ter uma vida.
É melhor ser recriminado por ousar ser alguém, do que ficar em silêncio e ver a vida passar sem ser coisa alguma.

terça-feira, 4 de maio de 2010

E voltamos ao mesmo impasse. Sim, esse é um desabafo, o desabafo de alguém que apesar de sentir muitas coisas, não consegue classifica-las nem entender nenhuma.

As boboletas estão lá fora.
As borboletas estão aqui dentro.


Acabei de descobri que tenho asas, mas optei por não voar.

terça-feira, 27 de abril de 2010





São as 'drogas' que mais estão em falta no mundo. Desaparecem rapidamente mesmo que quase ninguém as use.

segunda-feira, 26 de abril de 2010


Se eu pudesse colocar no papel todos os meus sentimentos, com certeza seria mais adepta à reciclagem. Sentimentos são fugazes e de uma hora para outra deixam de ser, se tornam outra coisa ou simplesmente param de existir.
O amor é reciclével, depois de usado, pode virar amizade. A amizade é reciclável, depois de usada pode virar amor.

Cada fim é um novo começo e cada começo não é necessariamente o primeiro passo em direção ao fim.
O meu amor já virou amizade, carinho, saudades, risadas, já caiu no esquecimento... Posso até já ter esquecido quem e como amei, mas nunca esqueço que amei!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Tolerância é igual a sorvete...




SORVETE DERRETE!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Passos

A cada passo primitivo, desde o engatinhar até o andar retilíneo e veloz, a cada vez que uso a borracha mesmo há tanto já sabendo escrever. A cada batida do meu coração que desde sempre sabe amar, a cada respiração ofegante que me acompanha desde o meu primeiro instante nesse mundo. Eu olho o passado e olho o futuro, porque o presente não existe, é apenas um presente que nos é dado e tirado antes mesmo que possamos descobrir o que é.
A cada segundo de silêncio, a cada instante de vida, a cada palavra, gesto e toque.
Parece comum a todos, mas sei que pertence a poucos e é próprio de cada um.
Muitos conseguem dar passos, poucos deixam pegadas.

domingo, 18 de abril de 2010

O impasse que sou...

Eis que esse é o impasse da minha vida,
sou racional por ser humano,
sou sentimental por ser humano.
Não sou o equilíbrio,
não possuo esse dom.
Sendo os dois,
poderia escolher ser apenas um.
Se escolhesse ser racional,
a vida seria prática e simples
mas perderia a alegria presente em cada lágrima de tristeza.
Se escolhesse ser sentimental,
entraria em outro conflito maior ainda.
O amor que me da assas,
é o mesmo que me me faz cair.
E haveria um sorriso triste,
E haveria um choro alegre.
E eu seria apenas uma,
e perderia minha outra metade.


[Agora já é tarde, não sou uma, nem duas... Sou mil.]

quarta-feira, 24 de março de 2010

Muitas pessoas passam por aí, a grande maioria é igual e eu nunca conheci alguém que fosse diferente. Bom, eu sou diferente, mas já me conheço a tanto tempo que não sou mais uma novidade pra mim.
As vezes mudo, tenho ataques de riso, quebro alguns pratos, jogo algumas coisas pela janela, mudo a rota em cima da hora e vou para um lugar diferente, mas no fim das contas, acabo chegando sempre no mesmo lugar.

sábado, 20 de março de 2010

As rosas eram incríveis. O amor, nem tanto.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Material

A matéria é o que compõe o universo,
logo você é matéria.
E mesmo que inverso,
não consigo acreditar que você realmente exista.
Aí, deixar de ser matéria e vira abstrato,
presente nos meus sonhos,
ausente no meu tato.
Tudo que existe é material,
você existe, meu amor.
Mas não sei se realmente é real.
Paradoxal, eu sei.
Só pode estar em estado gasoso,
eu não o vejo, mas o sinto,
ah, como sinto...
Sua baixa agregação
(como a bagunça do meu coração)
e seu alto teor energético
(sim, me soa poético)
Como todas essas canções,
e cantorias e violões.
O meu amor é como um gás,
ele preenche todos os espaçoes vazios,
completa todas as lacunas.
E a utopia?
Ta caminhando por aí,
sem forma, vazia.

terça-feira, 9 de março de 2010

Todas as pessoas que amei, se perderam no vazio de sua própria existência. Eram pessoas maravilhosas, incríveis, mas que de uma hora para outra, simplesmente não estavam mais lá.
Sei que é meio complicado de explicar, mas quando digo que não estavam mais lá, não me refiro a seus corpos, que permaneciam na mesma inércia (mas agora sem o mesmo brilho no olhar), e sim à suas almas, que se perderam no abstrato de suas limitações. As mãos ainda estavam entrelaçadas, mas perdeam o entusiasmo, não balançavam mais quando estavam juntas. As conversas se tornaram cada vez mais raras, e o olhar... Bom, eu passei um bom tempo sem me lembrar o que era o olhar.
O fato é que sempre que amo alguém, esse é tragado pra dentro de si. Acredito que ele seja morto e descartado pela via escretora. Sei que isso pode ter parecido nojento, mas acredite, não é nada quando compardo ao caráter dos novos habitantes dos corpos dos meus ex- amores.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Hoje fazem dois anos, ou três
não sei ao certo quanto tempo,
pode ter sido até mesmo um mês.
O fato é que nunca nos prendemos a data alguma.
Por isso não sei quando começei a te ganhar,
quando terminei de te perder.
Quando simplesmente deixamos de ser.
Mas ser o que?
Ser o que nunca fomos,
mas o que sempre fingimos ser.
O que sabíamos não ser nada,
mas tínhamos medo de perder.
Agora já faz muito tempo,
foram muitas as palavras jogadas ao vento.
Éramos rostos cheios de lágrimas,
que refletiam o coração sem coisa alguma.
Éramos a felicidade em forma de utopia,
Éramos o retrato de almas vazias.
Um fingia que amava,
e o outro que acreditava.
E no final, tudo era nada.
Nada mais restava.
Nada mais restava.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Meio termo.

Meu erro é não ser ponderada. Falo muito ou não falo nada, não sei achar o equilíbrio, o meio termo ou algo do tipo. Não sei gostar pela metade, não sei me doar aos poucos e muito menos conter meus sentimentos. Gosto de arriscar, sempre é tudo ou nada. Não sei ficar em segundo lugar, acho que cada um tem o direito de ser o campeão ou o perdedor, mas nunca o vice, o medalha de prata, aquele não deixou de fazer, mas que também não soube fazer direito.
Quase amar não é amar, quase conquistar não é obter uma conquista, quase esquecer não é se livrar do passado definitivamente e quase viver é apenas existir.

quarta-feira, 3 de março de 2010

As palavras e os sentimentos não couberam no meu coração, nem no papel, nem em alguns versos e provavelmente não caberão aqui.
Então essa é a oficialização de uma das minhas maiores paixões, escrever.